É importante ressaltar que a maioria dos cursos (presencial e EAD) é realizada em
áreas de maior densidade populacional e concentração de recursos educacionais, o
que contribui para aprofundar as desigualdades regionais. Fica claro, então, que o
movimento de expansão dos cursos de graduação não foi acompanhado de estudos
sobre as necessidades e demandas específicas de cada região. Por outro lado, esse
movimento reflete a lógica da mercantilização da educação, que cede às pressões de
grupos interessados em obter e acumular capital sem levar em conta as necessidades
e demandas de educação.
https://www.unoeste.br/graduacao/faculdade-de-quimica-bacharelado-ead
“Crescer a qualquer custo não é suficiente. É importante
crescer, desde que observado o critério de qualidade e pertinência da formação. A
expansão é necessária, mas com a garantia de que os padrões de qualidade
compatíveis com o mundo contemporâneo serão mantidos e uma relação mais estreita
entre o mundo da formação e o mundo do trabalho.”
Se, por um lado, a expansão do ensino superior EAD pode apontar para uma possível
democratização no acesso, “é preciso questionar a oferta de vagas para as carreiras
inovadoras, bem como a relação entre qualidade e quantidade de profissionais
necessária à consolidação de carreiras.